Estes restos de mobiliário com algum volume foram deixados ontem de manhã ou à tarde próximo dos contentores de lixo, na Rua da Quinta da Serra, na Quinta do Marquês em Oeiras, vá-se lá saber por quem.
Para dar uma melhor localização, esta rua está paredes-meias com o Pingo Doce de Sassoeiros, por trás da Quinta da Serra, que dá o nome à rua.
Junto deles estavam também uns cortinados que, esses, depressa levaram sumiço. Mas o resto ficou a emporcalhar o passeio e a transtornar os transeuntes.
De noite passou o carro da recolha de lixo, passa por volta das 03h da madrugada, que é claro não recolheu esta tralha pois não é da sua competência ou interesse. Talvez, na melhor das hipóteses, e é só uma suposição, um dos homens da recolha avise os colegas que fazem a recolha de grandes volumes, que passa, creio, às quintas-feiras, para passarem por ali. Quem sabe? Pode ser que sim, pode ser que não...
Seja como for, todo o munícipe sabe que lixo destas dimensões e natureza não é recolhido pela recolha de resíduos domésticos e deve ser colocado em dia próprio e a certas horas na rua.
Será que é ignorância ou é mesmo e só falta de civismo?!
Note-se que não falo de uma urbanização 'pobre', da classe baixa, média-baixa ou média. Esta rua situa-se numa urbanização maioritariamente habitada pela classe média / média-alta.
Faço também notar que situações como esta e mesmo mais importunas, com objectos de dimensões maiores e em maior número, são frequentes nesta zona e não só no local aqui considerado.
fotografia 09-09-2009, 15h37 © josé antónio • comunicação visual
2 comentários:
os meus pais têm uma casa de verão na quinta da balaia. não é das mais caras. e sabe o que aconteceu? alguém bem-pensante lembrou de colocar junto do contentor do lixo um frigorífico!
claro que ficou lá mais de uma semana. e estava lá ainda quando acabámos as férias...
e quem é proprietário na quinta da balaia normalmente é da classe média/alta também...
grande abraço
jorge
Olá Jorge,
Pois...
A ideia de que os mais pobres, as classes baixas, é que são os que têm atitudes poucos cívicas, foi chão que já deu uvas, como se vê em muitas urbanizações das classes que mencionas.
Aqui por Oeiras temos muitos (maus) exemplos.
A problemática do civismo é transversal.
Ainda há muito a fazer a este respeito.
Abraço
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