domingo, março 28, 2010

ainda o parque infantil


pormenor do parque infantil removido


Sobre esta matéria de que temos vindo a falar [ aqui ] e [ aqui ] recebemos via email:


Vai fazer em Maio 1 ano, que entrou em vigor a nova legislação dos EJR. Para quem não domina o dialecto, espaços de jogo e recreio.

A famosa ASAE (tudo gente mansa) passou a substituir o IDP na fiscalização destas estruturas.

O nosso Tio Isaltas não correu riscos. Mandou de imediato encerrar todos os parques. Crencas com a justiça já lhe chega.

Resta saber, se esse parque, no ver da CMO, tem utilização que justifique a remodelação e adaptação à nova lei.

Recomendo que vejam o que pensam fazer, e se é do interesse dos moradores.

Tb há a possibilidade da estrutura passar de recreio infantil a juvenil.

Teresa


Aproveito este texto para deixar o meu comentário:


Devo mencionar que o meu interesse neste parque não é o de um pai, pois não tenho filhos.

Esporadicamente sou visitado por crianças minhas sobrinhas que, elas sim, utilizam o parque quando cá vêm. Mas é mesmo muito esporádico pelo que deste ponto de vista o parque não me é muito importante.


Subsiste sim a minha sensibilidade de cidadão e munícipe às necessidades dos residentes nesta enorme urbanização que é a Quinta do Marquês, constituída maioritariamente por edifícios de 8 andares com 3 fracções por andar [ 24 / prédio ].


Pelo que me apercebo, há centenas de crianças nesta zona que muito podem beneficiar de um parque infantil. Elas e os respectivos pais, que assim têm um lugar seguro para estarem com os filhos entretidos durante um bom pedaço de tempo, coisa que, como sabemos, as crianças agradecem pois adoram brincar, e já agora conviver e interagir com outras crianças, grande vantagem destas estruturas, visto que o mundo moderno já não permite que as crianças brinquem à solta na rua como acontecia quando nós tínhamos a idade delas.


Ficam também algumas imagens para mostrar o enquadramento urbanístico do parque infantil demolido.


vista aérea de parte da Quinta do Marquês na zona do parque infantil, através da qual é perceptível a dimensão dos edifícios e da urbanização

fonte: Bing Maps


vista aérea perpendicular da Quinta do Marquês,

na qual assinalámos o parque, existente à data da fotografia,

e os limites aproximados da urbanização

fonte: Google Earth


a Quinta do Marquês na planta da freguesia de Oeiras e São Julião, disponível online pela autarquia de Oeiras

fonte: CMO


fotografia de abertura © josé antónio • comunicação visual, reprodução proibida.


1 comentário:

Anónimo disse...

Não compreendi a piadinha sobre a ASAE... confesso aqui que me desiludem pretensos intelectuais do Bloco a esvaziar intestinos por aqui...