domingo, dezembro 20, 2009
terça-feira, dezembro 01, 2009
GO Tube
Desde os tempos da Bauhaus que os designers, procurando ir ao encontro dos seus clientes, se preocupam com um conceito que lhes é caro e que ainda hoje mantém toda a actualidade: a relação Forma-Função. "A forma nasce da função", assim pode ser traduzido este princípio.
A forna do objecto rigorosamente adequada à sua função, para ir ao encontro das necessidades e desejos dos clientes/consumidores, e da facilidade e conveniência de uso.
Foi certamente o que esteve presente na concepção dum novo produto que é em simultâneo um novo conceito.
De um objecto há décadas bem nosso conhecido, mas que até agora nunca tinha sido pensado para outra função que não a que lhe conhecemos, a saber, a vulgar e simples Bisnaga, nasceu algo que se afirma como uma nova ideia no nosso mundo e que terá, estamos em crer, bastantes adeptos: Bebidas em Tubo!
clique para ampliar
GO Tube
A primeira bebida do mundo em tubo
"Lançar uma nova marca no mercado das bebidas, pode ser um desafio tão aborrecido quanto arriscao...
... a menos que se tenha um conceto realmente diferente e inovador.
Bebidas em tubos!"
A ideia nasceu na Áustria, em 2004. O mercado, repleto de bebidas com sabores similares e embalagens iguais, demandava algo realmente novo. O consumidor moderno também, mais que uma nova bebida, ansiava por uma nova atitude
Hoje, há dezenas de milhões de pessoas em vinte países espalhados pelo mundo, que não dispensam o GO-Tube [ cit. daqui e daqui ]
primeira imagem: foto dum evento de lançamento, do sítio GO Tube, aqui, a quem agradecemos.
segunda imagem: digitalizada dum folheto pomocional.
sobre a Bauhaus, leia aqui na Wikipédia.
sábado, novembro 28, 2009
Questionando Cronos
O tempo cronológico dividido em momentos [ instantes, fragmentos, pedaços, porções, cagagésimos ] mensuráveis de dimensão diversa - anos, meses, dias, horas, minutos, segundos, etc. - o tempo dizia, é uma invenção, concepção e conceptualização humanas, assim como os instrumentos concebidos e fabricados pelo ser humano para medir e registar o tempo - a ampulheta, o relógio, o cronómetro, etc. O tempo é o Homem que o pensa e o faz.
Imaginemos que um fenómeno trágico de proporções inimagináveis - mas mesmo assim imaginemos... - destruía toda a vida biológica na Terra, e só a vida orgânica, nomeadamente a Humanidade. Por exemplo, uma espécie de 'bomba atómica bioquímica', que destruísse só os seres vivos e deixasse intactos e funcionais os objectos, máquinas e equipamentos.
Durante algum tempo os relógios continuariam a funcionar, presume-se. Mas não haveria ninguém humano vivo para os usar e neles medir o tempo e ver as horas.
Neste contexto podemos dizer peremptoriamente que, p.ex., a 'hora' continuaria a existir per si?
O tempo, enquanto carácter universal e 'constituinte' da matéria [ continuum espaço-tempo ] continuaria a existir, claro, e continuaria a passar, se é que 'passa'. Tempo é devir, é mudança, é movimento.
Mas sem haver ser humano para usar o conceito de tempo, para intuir, para nomear e usar a noção de hora e medi-la podemos dizer que esta continuaria a existir?
Enquanto pedaço de tempo no fluxo deste, sim. Mas enquanto conceito? Enquanto ideia? Sim ou não?
Inclino-me mais para o NÃO...
Aceitam-se sugestões.
imagem © josé antónio • comunicação visual
quinta-feira, novembro 26, 2009
sou munta feio por dentro
As orelhas pareciam-me pontiagudas e desproporcionadas para o tamanho do rosto. E de abano, inda por cima.
Sentia-me um cruzamento dum elefante com um reco assuinado. Aliás, trombas era o que não me faltava!
O meu ar, para mim, ligeiramente merceeiro talvez fosse herança genética do meu bisavô, taberneiro em Torres Vedras. Ou dos meus ancestrais circenses, certamente, por via deste facto, algo labrêgos.
O facto das moças da minha idade, por algumas das quais eu tinha um interesse que transcendia a simples amizade, dizia-me o meu estranho em crescendo pénis, talvez fosse por via do doce odor a qualquer coisa que eu não sabia bem o que era e que exalavam dos corpos e das bocas, não sabia pois nós rapazes, com quem mais andava nas cavaladas, a única coisa a que cheirávamos era a suor, a chulé e a merda, as moças dizia, não se manifestarem a esse respeito, não dizerem nada ou limitarem-se a uma espécie de assim-assim pois 'tá bem, julgo que em muito, imenso, contribuía para esse meu auto-juízo estético.
O meu corpo também não contribuía em nada para melhorar o meu aspecto. Ligeiramente lepsossomático, e de baixa estatura, a minha musculatura era rude e algo angulosa. Subir às árvores torna-nos parecidos com elas. Ficamos com os membros e músculos retorcidos e nodosos como elas.
Tinha apenas uma coisa a meu favor. Tinha o que se chamava ombros de alfaiate. Esta disse uma das minhas tias-avós, a tia Elvira, irmã da minha avó Angelina. Ombros altos, era o significado da expressão. Sim, tinha os ombros altos, o que era uma vantagem com a roupa, que de um modo geral me assentava sempre bem. O senão dos ombros, notava-se na praia, era serem um tanto ossudos. O que se disfarçava pondo a toalha de praia por cima deles...
É claro que este juízo que eu fazia de mim mesmo se referia apenas ao meu exterior. À res extensa visível.
O meu interior estava-me interdito e não passava das goelas para baixo. E para isto, para ter um leve vislumbre do meu interior, tinha que abrir a bocarra em frente ao espelho, imaginando o que existiria por ali abaixo.
Haviam as radiografias, óbvio. Mas pouco mostravam. Umas manchas brancas a revelar os ossos do esqueleto e era tudo.
Sempre podia comparar-me, e imaginar-me, com um frango, quando via a minha mãe ou avó a arranjarem algum para o almoço. Aquela ensanguentada tripalhada toda sempre me dava uma ideia aproximada de como eu era por dentro. Não devia ser muito diferente. Claro que não teria moela... Mas o aspecto dos ogãos não deveria andar muito longe se me abrissem de alto a baixo e me estripassem.
Tudo isto até há dias ter ido fazer uma ecografia abdominal e os meus piores receios confirmaram-se. Se eu achava que sou feio por fora, que dizer do interior... Blharg!
Horrendo! Simplesmente horroroso! Veio-me à ideia o "Alien, o Oitavo Passageiro"! Se há um Deus, onde é que ele anda!?
Confirmem por vós próprios na imagem que aqui vos deixo:
sexta-feira, novembro 06, 2009
sábado, outubro 31, 2009
O Liceu de Oeiras no 'nós por cá'
Sob o título Sol ou sombra? Requalificação da Escola Secundária de Oeiras arranca todas as árvores, o programa nós por cá da SIC apresentou em 27-10-2009 a reportagem que efectuou referente ao abate de árvores no Liceu de Oeiras, assunto que abordámos em 28-09-2009 aqui, em 03-10-2009 aqui e em 17-10-2009 aqui.
Regressamos hoje ao tema para disponibilizar a quem não teve oportunidade de a ver, a mencionada reportagem do nós por cá:
fotografia: 19-02-1988 © josé antónio • comunicação visual
a minha mágoa de hoje
sábado, outubro 17, 2009
Liceu de Oeiras - opinião duma leitora
Na sequência da nossa peça atentado terrorista de lesa-património natural e paisagístico, que em 30-09-2009 publicámos aqui, recebemos via email com pedido de publicação o seguinte texto:
Qualquer projecto de reabilitação urbana deve analisar os valores patrimoniais do objecto de intervenção, identificar os elementos que o caracterizam, que fazem parte da sua história e da sua identidade para os preservar e valorizar. O património natural de uma instituição não tem menos valor que o património construído. Um e outro, definem um todo, que contribui para a identidade da instituição e para a riqueza de uma região.
Qualquer projecto de reabilitação que não respeite isto é gratuito, é um projecto insensível que não respeita os utentes, nem a história do objecto a intervencionar, pelo que será sempre uma forma agressiva de intervenção. O espaço habitável não é propriedade do seu criador, nem do reabilitador, ele é público. Arrasar o existente, neste caso o património natural da antigo Liceu de Oeiras, hoje E. S. Sebastião e Silva de forma indiscriminada, para reconstruir novo, por decisão unilateral das forças do poder, além de ser uma atitude agressiva, abusiva, é um atentado ecológico sobre uma zona verde, com uma escala muito considerável, dada pelos anos e pela variedade das espécies de muitas árvores, a qual dava uma envolvência e uma climatização especial a quem fruia o seu espaço interior e exterior.
Qualquer razão que pretenda dar predominância a um determinado tipo de arborização, (vegetação mediterrânica, segundo informação obtida) será válida, mas essa opção teria sempre que respeitar os exemplares magníficos que faziam parte da identidade da Escola e que professores e funcionários ensinaram a preservar. A escola ensina, entre muitas coisas, a preservar o património, entendido este em sentido lato. A lição, que os alunos tirarão deste atentado ecológico, é que basta ter poder, para atentar contra o esse mesmo património.
Onde está a cidadania na atitude de arrasar a zona verde da Escola?
Por outro lado a sociedade portuguesa é e sempre foi multicultural, a própria fauna e a flora das várias regiões foi-se enriquecendo com a variedade de espécies que foram levadas de umas regiões, de onde eram naturais, para outras. Então porquê acabar com essa riqueza de exemplares de várias espécies do património natural da Escola, onde exactamente, por ser escola, a variedade de espécies deveria ser assumida como um atributo valorativo do património natural. Se a escola é multicultural, porquê uniformizar a vegetação com o sacríficio de várias espécies. A lição que o cidadão deve tirar deste abate das árvores, é que, para as forças do poder, uniformizar é um objectivo que justifica o crime ecológico, que feriu a identidade e o valor patrimonial da Escola.
Claro que, também não se pode deixar de pensar, que o abate, o corte, o transporte, a compra e a plantação de novas unidades é uma dinâmica que economicamente interessará a muitos. Mas recuso aceitar que o interesse económico prevaleça sobre o valor ecológico e o valor patrimonial da Escola.
Como cidadã e como professora, que fui da Sebastião e Silva, deixo aqui a minha indignação.
Helena Gonçalves
nota: As linhas brancas são da nossa responsabilidade para facilitar a leitura.
sábado, outubro 03, 2009
Liceu de Oeiras - um comentário
Na caixa de comentários da peça intitulada "atentado terrorista de lesa-património natural e paisagístico" do blog Rememorar Oeiras, peça essa igual à que publicámos aqui abaixo, surgiu um comentário que poderá lançar alguma luz sobre este triste episódio do abate de árvores.
Leia aqui.
segunda-feira, setembro 28, 2009
atentado terrorista de lesa-património natural e paisagístico
Um sinistro 'atentado terrorista', de contornos quasi kafkianos, foi e continua a ser perpetrado por energúmenos - que outra coisa lhes poderei chamar?! - que se auto-denominam arquitectos e engenheiros na Escola Secundária Sebastião e Silva - o antigo e nosso mui estimado e amado Liceu de Oeiras!
Sim, esse, o das grandes e belas recordações da nossa adolescência. Das nossas ambições, dos nossos êxitos e fracassos, dos nossos sonhos, do nosso experimentar e testar as pessoas, a vida e o mundo, dos nossos namoricos efémeros, da nossa vida enfim.
Inaugurado em 18 de Outubro de 1952, este estabelecimento de ensino, de grandes tradições, era até há poucos dias, um dos melhores exemplares da arquitectura de Estado Novo para esta tipologia de edifícios.
Ao longo dos seus 57 anos de existência, poucas ou nenhumas foram as alterações que lhe fizeram na traça original, pelo que qualquer estudante de arquitectura ou história o podia utilizar como modelo de arquitectura da mencionada tipologia.
A maioria das alterações passaram apenas por construção, efémera, de pré-fabricados e pequenos acrescentos nos pátios exteriores.
O triste e funesto drama que o Liceu de Oeiras está a viver conta-se em poucas palavras:
O Ministério da Educação decidiu - 2007 ou 2008 - promover obras de melhoramento no edifício, e avançou com um projecto de intervenção. Não foi questionada a justeza do mesmo, pois o edifício apresentava alguns aspectos de degradação interior, como humidade, e necessitava de intervenção para melhorar as condições de trabalho.
O projecto foi aprovado pela autarquia e as obras avançaram, cremos que em meados de Agosto último.
O que ninguém augurava é que a coberto dessa intervenção, que se pensava seria apenas no edifício em si mesmo, em particular e só no interior, se assistisse a uma intervenção também nos espaços exteriores, na envolvente paisagística, nomeadamente nos pátios, densamente arborizados com magníficos espécimes de árvores - amendoeiras e tílias, p.ex. -, também elas sem dúvida, além do edifício, património, pois estavam perfeitamente integradas na paisagem envolvente do edifício, sendo que muitas, não duvidamos, pelo seu porte seriam da data de construção do Liceu - 57 anos, recordemos. Ora acontece que diversas destas espécies foram abatidas, arrancadas, e outras têm o mesmo destino prometido. Fala-se em números que rondam os 130 exemplares de árvores arrancadas!!
Que os espaços exteriores pudessem ser alvo de alguns melhoramentos, aceita-se e compreende-se.
O que consideramos um verdadeiro acto de terrorismo é o corte daqueles belos e enormes exemplares de espécimes arbóreos, cada vez mais raros na nossa paisagem. Árvores perfeitamente integradas nos espaços a que pertenciam, e que proporcionavam abrigo nas suas copas a centenas de avezinhas que as procuravam, quer para construir ninhos, quer para se alimentarem de insectos, assim como abrigavam as pessoas da chuva, que as procuravam em chuvosos dias de Inverno, ou do sol inclemente nos dias quentes de Verão.
Ficam aqui algumas fotografias do Pátio da Amendoeira, antes e depois do atentado, onde se pode apreciar a profusão e diversidade de espécimes que existiam e desapareceram:
Mais fotografias podem ser vistas no Flickr:
- Fotografias do Liceu ANTES das obras, em várias datas: http://www.flickr.com/photos/42019201@N05/sets/72157622459745684/
- Fotografias do Liceu AGORA, após início das obras: http://www.flickr.com/photos/42019201@N05/sets/72157622336707297/
nota 1: Está a correr um abaixo-assinado (papel) sobre este tema.
nota 2: O programa "Nós por Cá" da SIC esteve na ESSS, após lhe ter sido feita uma denúncia, e aguarda-se que a reportagem seja exibida.
nota 3: Foi igualmente efectuado um contacto com a Quercus, aguardando-se desta uma resposta.
Sobre a história interessantíssima do vetusto Liceu Nacional de Oeiras, clique aqui.
Aceda também à Associação de Antigos Alunos e Amigos do Liceu Nacional de Oeiras / Escola Secundária Sebastião e Silva, aqui. Se lhe agradar e for do seu interesse, convidamo-lo a registar-se no site.
Não fiquemos indiferentes aos desmandos desta corja de tecnocratas despudorados e sem rumo que destroem o nosso património natural !!
quinta-feira, setembro 17, 2009
quinta-feira, setembro 10, 2009
quarta-feira, setembro 09, 2009
o excelso sentido cívico do tuga...
Estes restos de mobiliário com algum volume foram deixados ontem de manhã ou à tarde próximo dos contentores de lixo, na Rua da Quinta da Serra, na Quinta do Marquês em Oeiras, vá-se lá saber por quem.
Para dar uma melhor localização, esta rua está paredes-meias com o Pingo Doce de Sassoeiros, por trás da Quinta da Serra, que dá o nome à rua.
Junto deles estavam também uns cortinados que, esses, depressa levaram sumiço. Mas o resto ficou a emporcalhar o passeio e a transtornar os transeuntes.
De noite passou o carro da recolha de lixo, passa por volta das 03h da madrugada, que é claro não recolheu esta tralha pois não é da sua competência ou interesse. Talvez, na melhor das hipóteses, e é só uma suposição, um dos homens da recolha avise os colegas que fazem a recolha de grandes volumes, que passa, creio, às quintas-feiras, para passarem por ali. Quem sabe? Pode ser que sim, pode ser que não...
Seja como for, todo o munícipe sabe que lixo destas dimensões e natureza não é recolhido pela recolha de resíduos domésticos e deve ser colocado em dia próprio e a certas horas na rua.
Será que é ignorância ou é mesmo e só falta de civismo?!
Note-se que não falo de uma urbanização 'pobre', da classe baixa, média-baixa ou média. Esta rua situa-se numa urbanização maioritariamente habitada pela classe média / média-alta.
Faço também notar que situações como esta e mesmo mais importunas, com objectos de dimensões maiores e em maior número, são frequentes nesta zona e não só no local aqui considerado.
fotografia 09-09-2009, 15h37 © josé antónio • comunicação visual
filosofando à marretada...
Lavar a alface pode ser considerado uma ablução alfacinha? De carácter místico-religioso-filosófico?
E se, para além disso, a alface vier embrulhada numa folha dum jornal matutino e formos lendo esta folha ao mesmo tempo que lavamos a alface, isto pode ser visto como uma assumpção plena do mais puro hegelianismo?
fotografia © josé antónio • comunicação visual
um olhar sobre o 7.º planeta...
... a contar vindo de Oríon.
Este post é só para partilhar convosco estas duas fotografias que tirei ontem no Largo Henrique de Paiva Couceiro, junto à estação de Oeiras da CP, no qual estavam a decorrer obras na via pública.
Não teço comentários. Apenas olhei... Gostei do que vi... Fotografei!
Espero que vos agradem.
fotografias © josé antónio • comunicação visual
terça-feira, setembro 08, 2009
soberania
Neste caso da Manuela Moura Guedes e do Jornal da Noite da TVI, o que me está a deixar incomodado e intrigado, não é o xô Sousa, a Manela, com quem nem simpatizo aliás, o primo, o tio, o Louçã, o Jerónimo, o Portas, a Leite, o Cavaco... ou o raio que os parta a todos, quer de esquerda, quer de direita, como diria o Ramalho Eanes que em matéria de carácter e dignidade limparia o cu com estes politicozecos da treta, digo eu que gosto de dizer coisas..., mas uma outra coisa que considero perversa e muito perigosa.
Sendo a TVI uma empresa privada, o que é certo e nesse sentido pode fazer o que quiser - com alguns limites como deixou bem claro o Mário Bettencourt Resende no Jornal da Noite na SIC creio que de 3 de Setembro - a verdade é que a informação jornalística é um serviço público e neste sentido é um direito dos portugueses na democracia que mal ou bem temos.
- Com que direito é que uma empresa espanhola ingere naquilo que é a democracia de um estado soberano e o direito de um povo soberano?!
- Com que direito é que os espanhóis determinam como deve ser a democracia portuguesa e os direitos dos portugueses?!
- O Estado português "cala e consente"?!
Ficam as perguntas.
nota: Não há da minha parte qualquer xenofobia ou intenção de dar continuidade ao ancestral lema que de Espanha nem bom vento nem bom casamento. São espanhóis como podiam ser alemães, búlgaros ou burkina-fassenses... a questão prende-se com soberania!
Já agora fica também esta notícia:
sexta-feira, 4 de Setembro de 2009 | 08:30
TVI: Ordem para afastar Manuela veio do patrão da Prisa
Foi o patrão da Prisa em Madrid, Juan Luís Cebrián, quem telefonou de Espanha para o director de informação da TVI, João Maia Abreu, ordenando o afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes e do programa que apresentava, o Jornal Nacional de sexta-feira, dos ecrãs do canal de Queluz.
Segundo avança o semanário Sol, a decisão foi tomada ao final da manhã de quinta-feira e comunicada, de imediato, por Maia Abreu, a Manuela Moura Guedes. Que, por sua vez, já assumiu estar surpreendida com a decisão.
O título garante ainda que o spot de promoção ao programa já tinha, de resto, causado mal-estar na administração, por usar imagens do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, e de José Sócrates, com a frase «Neste jornal não se mudam linhas editoriais». [ daqui ]