a lei fora aprovada quase por unanimidade. e os poucos que votaram contra fizeram-no apenas por isso mesmo. eram do contra.
se já era proibído em transportes públicos, escolas, hospitais e diversos locais fechados, públicos ou privados, agora era proibído também nos locais de trabalho.
alguns meses depois o parlamento aprovou nova extensão da proibição, desta feita referente a restaurantes, cafés, bares, discotecas, snacks e todos os locais de restauração.
não demoraram muito a estender a proibição à rua. ninguém protestou, já estavam habituados.
e todos os condomínios, brilhantemente inspirados, impuseram-na mesmo em toda a área exterior e interior dos respectivos prédios.
as praias, os campos de futebol, salas de bilhar, recintos desportivos, carros, camiões, jardins, parques, rios, lagos, mares, planícies, montes, colinas, montanhas e vales, nada escapou à sanha proibicionista. foi um fartar vilanagem.
o governo fez as polícias instalarem câmaras de vigilância e detectores no interior das residências e das viaturas particulares para garantir que a proibição era total e respeitada. os prevaricadores eram severamente punidos.
nisi credideritis non intelligetis...
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