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O dia foi morno e insípido, sensaborão. Nem a excitação e azáfama pouco habituais das espermicidas eleições lhe conseguiu remover essa insalubridade quase obscena. Depois de umas nuvens cinzentas, pouco acinzentadas porque somos pobres, e uns chuviscozinhos que nem deram para abrir o guarda-chuva à maioria silenciada, tudo parecia que chuva MESMO, só para segunda-feira, de acordo com as previsões dos meteorologistas. vulgo manda-chuvas de antanho. Mas a minha esperança não esmoreceu. Era já noite quando o barulho me conduziu à varanda sul de onde apreciei este maravilhoso espectáculo, que me apressei em retratar. Apesar da temperatura tépida, a chuva caía copiosamente na rua. Há momentos em que sou levado a acreditar que existe mesmo um DEUS!
"Nisi Credideritis non intelligetis" Agostinho
foto: © josé antónio 2005
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