sábado, novembro 05, 2005

a lasca da unhaca


Dando continuidade (a) às minhas experiências de digitalização de pequeníssimos fragmentos da realidade, tão frequentemente ignorados pela cada vez maior indiferença da pessoa na obsessão do alienante ritmo actual, trago hoje mais uma curiosidade.

Os nossos estimados gatos domésticos têm o pérfido hábito de afiar as unhas nos sítios mais inconvenientes. Não conheço rigorosamente ninguém que tenha gato que não tenha passado pela humilhante experiência de ter que comprar um sofá novo com a desculpa de que o antigo não condizia com a nova cor das paredes... pois, pois!

Uma coisa que se encontra frequentemente pelo chão das nossas (ou deles?) casas são pequeníssimas lascas resultantes dessa saudável actividade de afiar as unhas.
É uma dessas lasquinhas, que há dias encontrei no chão do meu escritório, que aqui aparece representada.
Coisa estranha, não é? E contudo coisa tão vulgar!

tamanho: 8,6 x 9,1 mm.
digitalização a 2400 dpi.

(a) a primeira experiência aqui exposta data de 17 Setembro 2005 e tem o título de «crostinha duma feridinha numa orelhinha».

n.: clique na imagem para a ver ampliada.

4 comentários:

Raquel Vasconcelos disse...

hehehehe...
Posso gabar-me de poucas coisas na vida... mas uma delas é: "aí NÃO!"

Nunca bati e elas sabia q era não mesmo...

(posso ter tido sorte...)

Unknown disse...

Do que oiço de amigos e amigas é MESMO sorte!

É caso único. A gata e/ou a dona mereciam um prémio. :)

[]

Sara MM disse...

olhaolha... praquê microscópios e lupas hoje em dia!!?!?! :o\

Unknown disse...

Ah, ah!
É botar no scanner e bimba. Toma lá uma ampliação em alta resolução!

Não Sara. Isto são 'brincadeiras' de um artista plástico em busca do Belo que é ao mesmo tempo uma eterna criança curiosa, daquelas 'deixa lá ver o que isto dá'.

Que saudadinhas do meu velho microscópio...

Aqueles conjuntos que se compravam nas livrarias, boas, ou pelo Reader's Digest (não havia hipers), com microscópio, lupa, lamelas, lâminas, instrumentos, líquidos de preparação, e preparações prontas a observar (a incontornável drosophilla e a casca de cebola), que se compravam para oferecer aos miúdos pelo Natal.

Será que hoje ainda se faz isso?